quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Sobre unidade e individualismo

Num mundo com diversas culturas, línguas e identidades, guerras aconteceram para tentar sobrepujar uma cultura a outra. Mas, nesse mundo, onde a "paz" domina e a globalização reina, como conviver com a pluralidade?

Imagem por tawalker
 Duas frases, aparentemente opostas, muito são ditas: "Ninguém é igual a ninguém" e "Todos somos iguais", e é na obsessão por somente uma dessas frases que conflitos são gerados. Muitas vezes, ao achar que todos somos iguais, tenta-se criar um arquétipo do ser humano, e todos, ou melhor, cada um que está fora deste padrão fica invalidado socialmente.

Da mesma forma acontece ao supervalorizar a máxima "Ninguém é igual a ninguém". Neste caso, exclui-se toda tentativa de agrupamento humano, toda busca por padrões sociais e/ou psicológicos, levando a sociedade ao individualismo e à valorização excessiva do eu, ou seja, o egoísmo.

Santo Agostinho disse uma vez: "No essencial, unidade; no não essencial, liberdade; em tudo, amor". Essa é a condensação das frases, e se não houver esse amor na semelhança e também na diferença, a sociedade atual está fadada ao declínio. Já dizia o ditado: "Fazer o bem, não importa a quem".

Fabiano Aguilar

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