sábado, 25 de setembro de 2010

Novos ventos movem o Brasil

Eu estava vendo o blog do Pavarini quando me deparei com esse vídeo, que é a pequena história de um fazendeiro que, em perigo de perder a sua plantação de moinhos de vento, tenta lutar contra as forças da natureza:



O vento é uma força poderosa, imbatível. Ele pode derrubar casas, ventos... Um furacão pode até derrubar um prédio. Mas o vento também é um símbolo de esperança. O vento é uma forma de polinização, de espalhar os esporos de uma planta por aí afora.

Vento é símbolo de renovação. Renovação que precisamos no nosso país. Um vento de esperança, de fé, de poder. Um vento que traz a consciência política até as nossas casas, até os nossos jovens e velhos. Um vento que nos faz lutar por um mundo melhor.

Em abril de 2009, na III Conferência Infanto Juvenil pelo Meio Ambiente, 700 crianças representando 3 milhões de participantes em 12 mil escolas de todo o país, cantaram em coro "Brasil, Pra Frente, Marina Presidente". Foi então que ressurgiu o Movimento Marina Silva.

Atento o chamado das crianças, um grupo desobedeceu o pedido de Marina (que até então nem cogitava ser presidente do Brasil) e iniciou a mobilização via internet.



Alguns me perguntam: por que você gosta tanto da Marina Silva? E eu respondo: Não é a Marina em si, mas é o que ela traz com ela. Ela traz a esperança com os pés no chão. Traz com ela a força de um novo Brasil, socialmente justo, economicamente próspero, culturalmente diverso, ambientalmente sustentável. Um país honesto nas mãos de uma mulher honesta.

Ela tem chances de ganhar? Não sei. Eu só sei que foi me envolvendo na "campanha" e nas ideias da Marina Silva que eu comecei a ver a política com novos olhos, olhos de quem vê que ali, nas mãos desses políticos, está o futuro do nosso país, e comecei a buscar mais sobre a vida dos candidatos em âmbito nacional, estadual e regional.

Eu quero um país com um governo transparente, onde haja mais distribuição de renda, saúde e cultura para todos, e é isso que esse novo olhar para a política vai trazer. Pode até não estar nos planos de qualquer político, mas, se nós fizermos a nossa parte, fiscalizando, ficando em cima, ele vai fazer o que queremos.

Eu quero essa nova política, verdadeiramente democrática. E você?

Comente o que você acha sobre isso xD:

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Como é ter 17 anos?

Nesse momento de cumpleaños, birthday, aniversário, comecei a me perguntar: "Fabiano, como é ter 17 anos?"


1- Estou um ano mais próximo da morte. Mórbido? Nem tanto xD Se pensar que ao morrer eu vou pra junto de Deus, e que o céu é basicamente uma Terra, mas sem pecado, onde tudo é perfeito e infinitamente melhor, morrer é lucro. Aliás, na carta de Paulo aos Filipenses ele diz exatamente isso: "Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro." Eu vou na dele.

2- Estou um ano mais próximo de ter um carro e poder dirigir. Lógico que só terei um carro quando tiver dinheiro pra tal, mas no inconsciente da maioria dos jovens maioridade está associada a carteira de motorista. Comigo não é diferente.

3- Estou um ano mais próximo de ter um emprego fixo. É, sou burguês, riquinho, blá, blá, blá, nunca trabalhei (exceto uma época de caixa no ex-posto de gasolina da minha mãe). Na verdade, rico não sou, mas por enquanto Deus tem nos abençoado. Se bem que no futuro eu possa ter que abandonar meu emprego para ser missionário Brasil afora, então isso de emprego fixo é relativo.

4- Estou um ano mais próximo de sair de casa. Se bem que isso também é relativo, tudo depende de onde eu estudarei nos próximos anos. Jacarezinho, Londrina, Curitiba, São Paulo, Barsa dos Corsini. É, só Deus sabe onde eu vou parar.

Talvez eu faço um "Como é ter 17 anos - Parte 2" outro dia. O sono vai chegando, a gente vai caindo...

Comente: pra você, como é ter 17 anos? (ou como é fazer aniversário). Os melhores comentários vão ganhar... Um abraço tá bom? Porque já disse, não sou rico, então..

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Amigos pela Fé - Anjos de Resgate


Uma homenagem aos melhores amigos, aqueles que surgiram primeiro no coração de Deus, e por meio dEle chegaram até mm. xD

domingo, 12 de setembro de 2010

Deus

Imagem por anolobb
Tu és o meu refúgio na noite solitária,
minha companhia em meio aos temores e tremores.
Não há outro capaz de conter as minhas dores
e acalmar meu coração de palha.

Palha, que por qualquer coisa pega fogo
mas que logo se esvai.
Falha crucial, não nego.

Mas eu peço,
eu oro,
eu clamo.
Põe em mim um coração novo.

sábado, 4 de setembro de 2010

Sobre a sordidez humana

Esses dias atrás a professora de redação levou para a sala de aula um texto da escritora Lya Luft sobre a sordidez humana, a baixeza do ser humano em diversas situações da vida. Vou transcrever só alguns pedaços, mas de preferência leia o texto inteiro no link anterior, vale mesmo a pena.

Que lado nosso é esse, feliz diante da desgraça alheia? Quem é esse em nós (eu não consigo fazer isso, mas nem por essa razão sou santa), que ri quando o outro cai na calçada? Quem é esse que aguarda a gafe alheia para se divertir? Ou se o outro é traído pela pessoa amada ainda aumenta o conto, exagera, e espalha isso aos quatro ventos – talvez correndo para consolar falsamente o atingido?
O que é essa coisa em nós, que dá mais ouvidos ao comentário maligno do que ao elogio, que sofre com o sucesso alheio e corre para cortar a cabeça de qualquer um, sobretudo próximo, que se destacar um pouco que seja da mediocridade geral? Quem é essa criatura em nós que não tem partido nem conhece lealdade, que ri dos honrados, debocha dos fiéis, mente e inventa para manchar a honra de alguém que está trabalhando pelo bem?
 Isso é sordidez. Mas será que todos são assim? É possível acabar com esse nosso lado mau, ou pelo menos amenizá-lo?

Comente aqui o que você acha sobre isso. Mais tarde lê-se daqui uma semana eu posto o que eu acho sobre isso. Só não posto agora porque tô com sono, (e esse fim de semana tem acampadentro da Igreja, então.. xD)

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Sobre unidade e individualismo

Num mundo com diversas culturas, línguas e identidades, guerras aconteceram para tentar sobrepujar uma cultura a outra. Mas, nesse mundo, onde a "paz" domina e a globalização reina, como conviver com a pluralidade?

Imagem por tawalker
 Duas frases, aparentemente opostas, muito são ditas: "Ninguém é igual a ninguém" e "Todos somos iguais", e é na obsessão por somente uma dessas frases que conflitos são gerados. Muitas vezes, ao achar que todos somos iguais, tenta-se criar um arquétipo do ser humano, e todos, ou melhor, cada um que está fora deste padrão fica invalidado socialmente.

Da mesma forma acontece ao supervalorizar a máxima "Ninguém é igual a ninguém". Neste caso, exclui-se toda tentativa de agrupamento humano, toda busca por padrões sociais e/ou psicológicos, levando a sociedade ao individualismo e à valorização excessiva do eu, ou seja, o egoísmo.

Santo Agostinho disse uma vez: "No essencial, unidade; no não essencial, liberdade; em tudo, amor". Essa é a condensação das frases, e se não houver esse amor na semelhança e também na diferença, a sociedade atual está fadada ao declínio. Já dizia o ditado: "Fazer o bem, não importa a quem".

Fabiano Aguilar